"Onde estão as guerras?"
05-03-2006
As guerras agora resumem-se a um punhado de ninharias. Ter o nariz enfiado num livro, trocar o 5 pelo 9 na paragem de autocarro; embarcar no erro e desembarcar na contra-mão. Correr contra o vento gelado que me fustiga o rosto, enregela-me as órbitas e me faz rosnar entre dentes «malditos tempos, estes!!».
Aos poucos, o ânimo de luta esvai-se.
Não se sente glória alguma na batalha, e isto talvez o seja, em grande parte, porque o nosso oponente é sempre o mesmo: invisível e sempre triunfante.
O tempo.
17 Março 2006
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