O tempo que entremeia os nossos "contactos", cada vez mais esporádicos, é uma membrana elástica que nos une. Fazemos ricochete um no outro, e, após embate, somos propulsionados em sentidos, na maior parte das vezes, opostos. E é neste percurso solitário que este tempo absorve sensações de nós - nossas - tornando cada vez mais substanciosa e consistente a membrana.
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