Ou melindres de perseguição.
São, por vezes, colagens inesperadas que se aderem defronte dos olhos e nem as sacudindo, como o fazemos às moscas, elas se afastam.
Ainda não refeita do acordar e, enquanto me debatia mentalmente no pesar de acções, assimilar de sentimentos adormecidos, medir distâncias que nem sequer o são; os olhos caem sobre duas cartas de jogar - daqueles jogos em que monstros se debatem uns com os outros e onde a minha inaptidão é notória - deixadas ao acaso e por acaso por mãozitas brincalhonas em cima da mesa. Super Stamina e Sacrifice, assim se chamam as ditas. Não pude deixar de sorrir.
E de chorar. Quando o último som que ouvi a sair da radio, à partida, me dizia no te vayas.
E de me maravilhar. Quando adivinho o tema que se iria ouvir do grupo que tinha sido acabado de anunciar.
E porque nem sempre é fácil a revelação pessoal brotar dum pulo de língua ou dos saltitos de dedos destros . O ser feito novelo que se desenrola com desvelo . Toma-se-lhe a ponta . Desfia-se . Recriemos
sexta-feira, julho 28
Sinais
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1 comentário:
Sacudimo-las, exactamente porque neles reparamos. Uma espécie de visão extra, activada. Antes nos maravilhem e façam sorrir, até mesmo sentir saudades. Quando nos fazem chorar, é que é uma porra. Beijo.
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